Monday, 17 May 2010

Sheriff de Nottingham

Com tanta coisa mal feita em Portugal (que é a aldeia que agora nos interessa), e quando vemos o céu a comprimir-se sobre as nossas cabeças, afiançamos com o resto do mundo que o capitalismo e as leis de mercado são a longo prazo e à rédea solta autofágicas, e que fazemos? Aumentamos os impostos.
Com o desemprego a crescer e sem estratégias de produção, vamos acabar a taxar quem?

Haveria tantas prioridades. A despesa pública à cabeça, teria tanta gordura para abater. Mas essa pende quer da classe média quer da classe política. Ui! cuidado!
Investimento público: SIM! Mas em obras de manutenção das infra-estruturas e equipamentos, e também de novas instalações, porque não? Estou a lembrar-me das ligações ferroviárias para Madrid, em PENDULAR, e da ligação para cargas ao Porto de Sines...
Bom, e as empresas públicas? Isso dava pano para mangas! Mas deixo aqui apenas uma sugestão para a vergonhosa situação da golden share da EDP: O estado que re-compre a maioria do capital em bolsa agora a preço de saldo! Porque sim, há sectores que ou são controlados pelo estado, ou controlam o estado.

A longo prazo espera-se, como a História nos ensinou, que apenas uma disrupção brutal vá mudar o rumo das coisas, quando tantos sectores carecem de reformas, mas entretanto há que reflectir em dois planos:
Num, dos mecanismos e estruturas do federalismo europeu de que fazemos parte, e noutro dos mecanismos e objecto das organizações-empresas privadas.

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