No fim, com a memória esbatida pela desilusão, ficamos com a sensação:
Ah, ganhou o Porto e talvez bem. Teve a sorte do jogo e lutou com coração mesmo jogando só com 10. Já o Benfica devia ter feito mais no ataque, com o Di Maria quase sempre bem anulado pelo A.Pereira, o Saviola sem ritmo e o Cardozo a fazer tanto como eu no sofá.
Mas, na verdade, a primeira parte foi bem controlada pelo Benfas quer com bola quer sem ela. Sendo o lance do golo a única ocasião para marcar do FCP neste período. Acontece, que nesta altura já o Fucile estava indevidamente em campo. É que foi com uma entrada por trás desse jogador sobre o Di Maria que o árbitrou considerou que já não precisava mais de "mostrar amarelos para segurar o jogo". Mas aquela cartolina teria de ser mostrada: Entrada por trás, com a bola fora de alcance, aos calcanhares do argentino. Esta é a sorte do jogo.
Fucile viria eventualmente a acumular outro amarelo, sendo um dos muitos jogadores do Porto que se iam lançando para o chão. E uma coisa é vermos um atacante ir ao solo, após um corte na bola em que também há contacto entre jogadores, outra é vermos as "piscinas" deliberadas sem qualquer contacto que o justifique. E um caso óbvio desta última estirpe foi protagonizado no lance que viria a dar o segundo golo do Porto. Lance que acumula ainda um fora de jogo que, se bem por curta distância, é de fácil detecção dado o movimento do Farias que vem tentar pôr-se em jogo. Mas esta é a sorte de um jogo.
E como não há duas sem três, sorte ainda no último lance que dá um belo golo. Mas neste, a sorte foi construída apenas pelo jogador do Porto.
Como comentários extras, apenas uma nota para o Jesualdo que continua a dizer coisas não insultuosas aos árbitros, tal como outros não cretinos, e ainda um um suspiro de alívio pela violência que não ocorreu, nomeadamente na rotunda da boavista.
Monday, 3 May 2010
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