"Está instalada a polémica com o anúncio da subida do salário mínimo para 450 euros" diziam há bocado na tv para introduzir um debate sobre o tema.
É verdade, está. Porque ainda à tarde ouvi o presidente de uma tal associação nacional das pme's a insurgir-se contra este anúncio e mais, a avisar que aconselharia todos os seus associados a não renovar contratos com os seus assalariados. A mandar o pessoal para a rua!
Friday, 31 October 2008
Sunday, 26 October 2008
Ser portista é... ter na alma...
Postos perante a mesma dificuldade ou situação difícil, um benfiquista e um portista abordarão o problema de modo diferente na tentativa de o superar.
Há uma grande probabilidade do benfiquista nem sequer reconhecer o obstáculo que tem diante de si como tal ou então subavaliá-lo estranhando o resultado final do seu “não esforço”, o insucesso. À partida, nada faria prever tanta dificuldade: eu sou do Benfica, logo deveria ter sucesso. O portista, pelo contrário, sobreavalia sempre, encontrando dificuldades onde elas nem sempre existem caíndo no “sobre-esforço”. Eu obtive o sucesso, mas tive que lutar e dar tudo para isso.
Vive o benfiquista mais feliz no seu dia-a-dia pois a natureza fará em circunstâncias normais o seu papel de tender a vitória para o glorioso, é a ordem natural das coisas pois claro. Quando perde, acha anormal, ou o treinador ou os jogadores não estiveram à altura da camisola, mas não se põe em causa pois o Benfica ganhará inevitavelmente, seja amanhã ou daqui a 50 anos. Sob o manto da grandeza de um clube que é o maior do mundo e que prevalecerá , esta cultura é alicerçada numa história gloriosa passada de geração em geração que faz vibrar o terceiro anel em dia de enchente e que o fará para todo o sempre.
O portista vive ansioso, com uma sensação de insatisfação motivada pelo que ainda falta fazer para estar pronto para a próxima jornada, para o próximo teste, pelo que não foi feito de modo perfeito no último sucesso, leia-se no último quase insucesso. Está melhor preparado para os novos desafios mas o complexo de inferioridade de não ser um clube de expressão mundial, leia-se o grande de Lisboa, tornou-se numa obsessão pelo trabalho que o leva a pensar que com trabalho se resolve tudo e que o trabalho passado não tem consequências no presente. O prazer das vitórias é pouco duradouro, não sobrevive um portista com os êxitos do dia anterior, quanto mais à sombra dos de há 4 ou 20 anos. Identifica os adversários como inimigos e une-se para a guerra sem fim. O orgulho dos sucessos dá lugar a indignação quando algo corre mal: não se trabalhou o suficiente pois claro!
O Porto tem mais sucesso que o Benfica, trabalha mais. É tão simples quanto isso.
Parece-me que o País é benfiquista, mas que há por aí muitos portistas que o são sem o saberem.Algo está a mudar no entanto, o Porto sofre a segunda derrota consecutiva em casa, para a Champions e campeonato, não me lembro de tal acontecer, ao mesmo tempo que se começa a ver o Benfica a correr sem bola.
Será que o salário dos jogadores do Benfica passou a ser por objectivos?
Será que o treinador do Porto passou a ter que ser competente e não só pouco incompetente?
No FCP acredita-se que, com um ano de trabalho levado ao limite e um pouco de talento, ganha-se a Champions.
E o SLB, até onde pode ir se lhe dá para começar a correr em campo?
Há uma grande probabilidade do benfiquista nem sequer reconhecer o obstáculo que tem diante de si como tal ou então subavaliá-lo estranhando o resultado final do seu “não esforço”, o insucesso. À partida, nada faria prever tanta dificuldade: eu sou do Benfica, logo deveria ter sucesso. O portista, pelo contrário, sobreavalia sempre, encontrando dificuldades onde elas nem sempre existem caíndo no “sobre-esforço”. Eu obtive o sucesso, mas tive que lutar e dar tudo para isso.
Vive o benfiquista mais feliz no seu dia-a-dia pois a natureza fará em circunstâncias normais o seu papel de tender a vitória para o glorioso, é a ordem natural das coisas pois claro. Quando perde, acha anormal, ou o treinador ou os jogadores não estiveram à altura da camisola, mas não se põe em causa pois o Benfica ganhará inevitavelmente, seja amanhã ou daqui a 50 anos. Sob o manto da grandeza de um clube que é o maior do mundo e que prevalecerá , esta cultura é alicerçada numa história gloriosa passada de geração em geração que faz vibrar o terceiro anel em dia de enchente e que o fará para todo o sempre.
O portista vive ansioso, com uma sensação de insatisfação motivada pelo que ainda falta fazer para estar pronto para a próxima jornada, para o próximo teste, pelo que não foi feito de modo perfeito no último sucesso, leia-se no último quase insucesso. Está melhor preparado para os novos desafios mas o complexo de inferioridade de não ser um clube de expressão mundial, leia-se o grande de Lisboa, tornou-se numa obsessão pelo trabalho que o leva a pensar que com trabalho se resolve tudo e que o trabalho passado não tem consequências no presente. O prazer das vitórias é pouco duradouro, não sobrevive um portista com os êxitos do dia anterior, quanto mais à sombra dos de há 4 ou 20 anos. Identifica os adversários como inimigos e une-se para a guerra sem fim. O orgulho dos sucessos dá lugar a indignação quando algo corre mal: não se trabalhou o suficiente pois claro!
O Porto tem mais sucesso que o Benfica, trabalha mais. É tão simples quanto isso.
Parece-me que o País é benfiquista, mas que há por aí muitos portistas que o são sem o saberem.Algo está a mudar no entanto, o Porto sofre a segunda derrota consecutiva em casa, para a Champions e campeonato, não me lembro de tal acontecer, ao mesmo tempo que se começa a ver o Benfica a correr sem bola.
Será que o salário dos jogadores do Benfica passou a ser por objectivos?
Será que o treinador do Porto passou a ter que ser competente e não só pouco incompetente?
No FCP acredita-se que, com um ano de trabalho levado ao limite e um pouco de talento, ganha-se a Champions.
E o SLB, até onde pode ir se lhe dá para começar a correr em campo?
Saturday, 25 October 2008
e o crédito do país?
Numa coisa pelo menos concordo com a Mauela Ferreira Leite: o ênfase que põe na necessidade de discutir o endividamento nacional. Se bem que também nunca a ouvi avançar com propostas concretas para o resolver... Mas vá lá. Ela como eu se calhar também não sabe exactamente o que se poderia fazer... Isto é, sem entrar naqueles chavões de aumentar a competitividade e a produtividade, period! Assim do ar, enriquecendo o país qual égua prenha com o ar fértil das lezírias.
Por isso gostava ainda de um dia ver, na televisão por exemplo, algum painel de economistas a discutir isto mesmo. E com gráficos temporais dos principais indicadores económicos do país s.f.f. (e editados na régie, sem serem dependurados nuns papéis trazidos pelos convidados).
Obrigado.
Por isso gostava ainda de um dia ver, na televisão por exemplo, algum painel de economistas a discutir isto mesmo. E com gráficos temporais dos principais indicadores económicos do país s.f.f. (e editados na régie, sem serem dependurados nuns papéis trazidos pelos convidados).
Obrigado.
Wednesday, 15 October 2008
Não voltes Scolari! Mas leva de volta para aí o Queiroz!
a) Albânia
b) 10 jogadores
c) seleccionador português? tragam alguém da holanda please
d) Queiroz a "montar" equipas? lol
e) CR7 a capitão?
f) Queiroz a fazer substituições? double lol
Enfim, voltámos a ter futebol português...
b) 10 jogadores
c) seleccionador português? tragam alguém da holanda please
d) Queiroz a "montar" equipas? lol
e) CR7 a capitão?
f) Queiroz a fazer substituições? double lol
Enfim, voltámos a ter futebol português...
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