Economia por RTP Teixeira dos Santos confirma aumentos de 2,9 % em 2009publicado 15:07 23 Outubro '08 Texto Vídeo Áudio
Na primeira ronda de conversações, Teixeira dos Santos, confirmou aumentos para a Função Pública RTP Governo e sindicatos iniciaram hoje as negociações salariais para o ano de 2009. No final das primeiras reuniões o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, confirmou que os aumentos na Função Pública para o próximo ano não podem passar os 2,9 por cento. Os sindicatos já se pronunciaram contra. Aumentar a fonte do texto do Artigo Diminuir a fonte do texto do Artigo Ouvir o texto do Artigo em formato �udio Sindicatos e Governo regressaram esta manhã à mesa de negociações do Ministério das Finanças com os aumentos para a Função Pública para 2009 em agenda. O Governo apresentou como proposta no Orçamento para o próximo ano aumentos para a Função Pública de 2,9 por cento, número confirmado já hoje por Teixeira dos Santos, mas os sindicatos já responderam que pretendem uma actualização mínima de 3,5 por cento.
Ao início da tarde o ministro Teixeira dos Santos confirmou junto dos jornalistas que a proposta de aumentos para 2009 é aquela que o Governo pode apresentar tendo em conta as condições orçamentais.
“Esta é a proposta que o Governo apresenta e que está acima da inflação esperada que é de 2,5 por cento. É uma proposta que proporciona uma melhoria do valor real dos salários dos funcionários da Função Pública e é a proposta que o Governo adiantou atento às condições orçamentais e até onde nós podemos ir neste momento”, referiu Teixeira dos Santos.
Completando a sua ideia o ministro das Finanças acrescentou que “é uma proposta que, apesar dos sindicatos a considerarem insuficiente, reconhecem que há um esforço do Governo de proporcionar uma melhoria nos salários reais dos trabalhadores.”
Confrontado pelos jornalistas com as reticências dos sindicatos quanto ao valor dos aumentos, Teixeira dos Santos esclareceu: “Essa é a opinião deles e terão de a fundamentar. Eu recordo que nós temos uma inflação média neste momento de 2,9 por cento, num ano onde tivemos eventos muito extraordinários de aumentos de preços a nível internacional e de grandes aumentos no preço do petróleo. O que não é expectável que aconteça no próximo ano e a nossa previsão de inflação é uma previsão que alinha até com as previsões mais pessimistas de diversos organismos internacionais. Daí que não haverá risco significativo de que esta taxa de inflação venha a ser superada.”
Sindicatos querem mais
Esta manhã no Terreiro do Paço as negociações arrancam com a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, sindicato ligado à CGTP, com a dirigente Ana Avoila a reivindicar um aumento de cinco por cento por parte da estrutura sindical de que faz parte acrescido ainda de um aumento intercalar de 0,9 por cento, este para colmatar o poder de compra perdido no corrente ano.
Para Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, "não há argumento possível para o Governo apresentar um aumento de 2,9 por cento".
Pela Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), sindicato filiado na UGT, o dirigente Nobre dos Santos confirmou junto do Governo a necessidade de um aumento para 2009 de 3,5 por cento e também um aumento intercalar de 0,9 por cento, percentagem que o sindicato diz terem os trabalhadores perdido ao longo de 2008 devido “à derrapagem da inflação para os 3 por cento”.
O secretário-cordenador da FESAP, Nobre dos Santos, garantiu ainda que durante o processo negocial não serão pensadas quaisquer formas de luta, mas avisou que "não aceitará" aumentos salariais na ordem dos 2,9 por cento.
Para a tarde está prevista a reunião com o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), mas já esta manhã o dirigente Bettencourt Picanço pediu aumentos salariais de 4 por cento.
Este sindicato, tal com as restantes estruturas sindicais, pede igualmente para 2009 um aumento intercalar de mais 0,9 por cento que tem como objectivo compensar “a perda do poder de compra dos trabalhadores em 2008”.
Embora não afaste a possibilidade de optar por formas de luta, o presidente do STE, Bettencourt Picanço, considerou que o valor que propõe de quatro por cento para aumento salarial é "razoável e responsável".
A segunda ronda de conversações, essa já para discussão dos aumentos salariais, irá decorrer no próximo dia 6 de Novembro, mas já hoje a Frente Comum deixou o aviso de que amanhã irá reunir os sindicatos da função pública e poderá discutir formas de luta que irão de manifestações a greves a marcar para a segunda quinzena de Novembro.
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6 comments:
não percebo. O aumento de 2,9% não foi decidido no ano passado, reflectido logo na primeira versão do orçamento?
Não sei. Mas nesta altura, o que foi decidido há um ano, tem sido tudo cumprido queres ver?
Economia por RTP Teixeira dos Santos confirma aumentos de 2,9 % em 2009publicado
15:07
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Na primeira ronda de conversações, Teixeira dos Santos, confirmou aumentos para a Função Pública
RTP
Governo e sindicatos iniciaram hoje as negociações salariais para o ano de 2009. No final das primeiras reuniões o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, confirmou que os aumentos na Função Pública para o próximo ano não podem passar os 2,9 por cento. Os sindicatos já se pronunciaram contra.
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Sindicatos e Governo regressaram esta manhã à mesa de negociações do Ministério das Finanças com os aumentos para a Função Pública para 2009 em agenda. O Governo apresentou como proposta no Orçamento para o próximo ano aumentos para a Função Pública de 2,9 por cento, número confirmado já hoje por Teixeira dos Santos, mas os sindicatos já responderam que pretendem uma actualização mínima de 3,5 por cento.
Ao início da tarde o ministro Teixeira dos Santos confirmou junto dos jornalistas que a proposta de aumentos para 2009 é aquela que o Governo pode apresentar tendo em conta as condições orçamentais.
“Esta é a proposta que o Governo apresenta e que está acima da inflação esperada que é de 2,5 por cento. É uma proposta que proporciona uma melhoria do valor real dos salários dos funcionários da Função Pública e é a proposta que o Governo adiantou atento às condições orçamentais e até onde nós podemos ir neste momento”, referiu Teixeira dos Santos.
Completando a sua ideia o ministro das Finanças acrescentou que “é uma proposta que, apesar dos sindicatos a considerarem insuficiente, reconhecem que há um esforço do Governo de proporcionar uma melhoria nos salários reais dos trabalhadores.”
Confrontado pelos jornalistas com as reticências dos sindicatos quanto ao valor dos aumentos, Teixeira dos Santos esclareceu: “Essa é a opinião deles e terão de a fundamentar. Eu recordo que nós temos uma inflação média neste momento de 2,9 por cento, num ano onde tivemos eventos muito extraordinários de aumentos de preços a nível internacional e de grandes aumentos no preço do petróleo. O que não é expectável que aconteça no próximo ano e a nossa previsão de inflação é uma previsão que alinha até com as previsões mais pessimistas de diversos organismos internacionais. Daí que não haverá risco significativo de que esta taxa de inflação venha a ser superada.”
Sindicatos querem mais
Esta manhã no Terreiro do Paço as negociações arrancam com a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, sindicato ligado à CGTP, com a dirigente Ana Avoila a reivindicar um aumento de cinco por cento por parte da estrutura sindical de que faz parte acrescido ainda de um aumento intercalar de 0,9 por cento, este para colmatar o poder de compra perdido no corrente ano.
Para Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, "não há argumento possível para o Governo apresentar um aumento de 2,9 por cento".
Pela Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), sindicato filiado na UGT, o dirigente Nobre dos Santos confirmou junto do Governo a necessidade de um aumento para 2009 de 3,5 por cento e também um aumento intercalar de 0,9 por cento, percentagem que o sindicato diz terem os trabalhadores perdido ao longo de 2008 devido “à derrapagem da inflação para os 3 por cento”.
O secretário-cordenador da FESAP, Nobre dos Santos, garantiu ainda que durante o processo negocial não serão pensadas quaisquer formas de luta, mas avisou que "não aceitará" aumentos salariais na ordem dos 2,9 por cento.
Para a tarde está prevista a reunião com o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), mas já esta manhã o dirigente Bettencourt Picanço pediu aumentos salariais de 4 por cento.
Este sindicato, tal com as restantes estruturas sindicais, pede igualmente para 2009 um aumento intercalar de mais 0,9 por cento que tem como objectivo compensar “a perda do poder de compra dos trabalhadores em 2008”.
Embora não afaste a possibilidade de optar por formas de luta, o presidente do STE, Bettencourt Picanço, considerou que o valor que propõe de quatro por cento para aumento salarial é "razoável e responsável".
A segunda ronda de conversações, essa já para discussão dos aumentos salariais, irá decorrer no próximo dia 6 de Novembro, mas já hoje a Frente Comum deixou o aviso de que amanhã irá reunir os sindicatos da função pública e poderá discutir formas de luta que irão de manifestações a greves a marcar para a segunda quinzena de Novembro.
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http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=97690&visual=3&layout=10
Espero que a evidência faça o insider ver a razão
O insider devia estar mais atento quando mete informações obtidas depois de almoços bem regados...
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