Apetecia-me escrever umas palavrinhas sobre o Benfica, a estratégia recente do LFV e o enredado Rui Costa, tudo matérias sobre as quais tenho opinião formada.
No entanto, a luz que não consigo ver é outra.
Passados 20 anos do conveniente laissez-faire, laisse passer do Gorbachev, estamos nós à espera que algo se passe. Falo da Pérsia, do Obama...
É sabido que os EUA perceberam bem a passagem do post anterior e foram abraçando todos os requisitos aí enunciados. Na segunda metade do séc.XX já viviam na globalização ainda nós Europa estávamos em contra-ciclo, retraídos pelo colapso das nossas expansões anteriores. Essa globalização, todos sabemos e até os próprios o já têm confirmado até certo ponto, foi tecida pela CIA e por métodos de secretismo, espionagem e contra-informação, no mínimo...
O que pergunto é: e agora? Yes they can? Do it another way? Estarão sequer a tentar?
E se tentarem não vão falhar? Agora, competindo com países instruídos que finalmente operam (mais ou menos, vá) segundo as leis do outro laissez faire (o económico) transformando povo em mercado, não vão os EUA ser o país da mão de obra barata?
Vai o Obama deixar cair os EUA? E devia? ou vamos à guerra novamente?
Monday, 29 June 2009
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2 comments:
Ingénuo como sempre acredito no Obama. Acho que o mundo sorriu um pouco quando ele foi eleito. Encontrava-me em amesterdão no dia em que tomou posse e foi bonito ver os cafés cheios de gente a ver o discurso na TV e a aplaudir de pé. Acreditava também que a situação com o Irão iria melhor, sempre defendi que a humildade e a boa vontade envergonham o mal. Mais ainda era ingénuo o suficiente para acreditar que Ahmadinejad, que sempre me foi apresentado como o suprasumo da inteligência, estava apenas a fazer um jogo de interesses com os EUA, mas que no fundo protegeria mais os interesses do país que os do fundamentalismo. Muito me enganei.
Acho que se houve máscara que caíu, como disse o presidente iraniano, foi a dele. Que finalmente se revelou como uma pura fachada do fundamentalismo e me fez pela primeira vez temer pelo bem estar de milhões de inocentes. Depois de ver o que se passou, acho que nem Obama nem a Madre Teresa nos serviriam de muito para apaziguar o Médio Oriente.
Talvez quando Afeganistão, Paquistão e Irão se lembrarem de unir-se nuns Estados Unidos do Ão tudo se resolva. Ahahaha!
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